O Inimigo não dorme . Pensando politicamente.
Pensando politicamente, é difícil não lembrar da situação na Venezuela. Em meio a uma crise humanitária, política e econômica, muitos líderes culpam fatores externos – como sanções internacionais ou até o "imperialismo" – pelas dificuldades do país. No entanto, a responsabilidade interna, as más gestões e decisões equivocadas também têm seu peso. Assim como na vida pessoal, na política, é fácil colocar a culpa no "Inimigo", mas as responsabilidades próprias não podem ser ignoradas.Somos responsáveis pelas escolhas dos nossos líderes. Deixar que eles se apropriem das nossas vidas é uma decisão que tomamos, muitas vezes, por comodidade ou falta de ação. A Venezuela deixou 25 anos de liderança sacrificar seu povo, acomodados com a situação. Vemos políticos condenados moralmente e civilmente se elegendo e se reelegendo. Como colocamos esses indivíduos no poder, controlando e destruindo os sonhos de um povo em benefício próprio, pela ganância do poder?Então, onde termina nossa responsabilidade e começa a influência do Inimigo? Imagino que seja como aquelas placas de trânsito que a gente só vê depois que passou por elas. O Inimigo não dorme, mas também não podemos ficar cochilando na direção da nossa vida ou da nação.A verdade é que somos responsáveis por nossas escolhas e ações, tanto no âmbito pessoal quanto no político, e precisamos estar atentos e vigilantes. O discernimento entre a orientação divina e as tentações do Inimigo é uma habilidade que devemos desenvolver, um pouco como aprender a andar de bicicleta: no começo é difícil, mas com o tempo, vamos ficando mais seguros.Vamos continuar nessa jornada, buscando o equilíbrio entre confiar na orientação divina e assumir a responsabilidade por nossos atos. E se cairmos, lembremos: levantar faz parte do processo, e rir de nós mesmos, também. E quem sabe, um dia, possamos também ver líderes que assumam suas responsabilidades com o mesmo discernimento.
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