Onde termina a nossa responsabilidade e começa a do Inimigo?


Certo dia, fiz uma pergunta ao meu pastor que, admito, deixou ele um tanto pensativo: "Pastor, onde termina a nossa responsabilidade e começa a do Inimigo?" Já ouvi tantas vezes pessoas dizendo "Deus falou comigo!" quando tudo está indo bem, mas quando as coisas dão errado, a culpa é do Inimigo. Parece que ele não tira férias, né?


É reconfortante acreditar que Deus nos guia e nos fala diretamente, como um GPS espiritual. Mas, vamos ser honestos, quem nunca se perdeu mesmo com GPS? Isso é um sinal de que, às vezes, o problema não é o guia, mas o motorista – no caso, nós mesmos!


Então, onde termina nossa responsabilidade e começa a influência do Inimigo? Imagino que seja como aquelas placas de trânsito que a gente só vê depois que passou por elas. O Inimigo não dorme, mas também não podemos ficar cochilando na direção da nossa vida.


A verdade é que somos responsáveis por nossas escolhas e ações, e precisamos estar atentos e vigilantes. O discernimento entre a orientação divina e as tentações do Inimigo é uma habilidade que devemos desenvolver, um pouco como aprender a andar de bicicleta: no começo é difícil, mas com o tempo, vamos ficando mais seguros.


Vamos continuar nessa jornada, buscando o equilíbrio entre confiar na orientação divina e assumir a responsabilidade por nossos atos. E se cairmos, lembremos: levantar faz parte do processo, e rir de nós mesmos, tambem.

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